sábado, 21 de agosto de 2010

E ai galera?!
Hoje vamos falar sobre a heterogênia da sociedade. A diversidade esta em tudo, nos rostos, nas falas, ritmo de andar, de corpos e de roupas. Essas diferenças variam devido o tipo de vida, de nível social, de profissão. Mas a diferença maior é entre os sexos, e ela não esta só no biológico mas também no comportamento, costumes e roupas. Essa distinção entre os sexos vem desde a sociedade primitiva, contudo ao longo dos anos ela passa a ser menos extrema. A mulher passa a se manifestar dentro do grupo masculino (que seria o mundo fora de casa); Devido às guerras mundiais, como os homens saiam para o confronto armado, as mulheres ficavam no comando da casa, e até mesmo da sociedade, saindo do seu papel de dona de casa. Essa nova divisão afetou toda a estrutura social, a divisão do trabalho, nos costumes, na moral e na vestimenta. Mas ainda é fácil diferenciar esses dois grupos.
A teoria de Thomas separa as diferenças facilmente:
Moral Masculina: um código de honra originados nos contatos da vida publica
Moral Feminina: relacionada com a pessoa, e os hábitos do corpo ditado por um único objetivo: agradar os homens.
A vestimenta demonstra a diferença que veio diminuindo durante os séculos. No século XIX os homens se diferenciavam quanto à forma: a masculina evoluiu na sua trajetória um “oblongo em pé” é sólido dos ombros aos tornozelos, em forma de H. e as mulheres com mangas bufantes, uma cintura super marcadas, e grandes saias, formam um X. Contudo era o mesmo espírito: muitas rendas, veludos, brocad
os, todo muito requintado. Ainda no século XIX, a vestimenta do homem deixa de lado a sedução, isso vem marcado pelas cores e tecidos mais simplificados.
Nos dias de hoje, as formas são menos exageradas, a simplicidade e o conforto são as palavras chaves da moda nos tempos modernos. As diferenças entre as roupas masculinas e as femininas são menores, e a modernidade deu espaço as roupas unissex, que no caso são: a calça saruel, a boyfriend, os blazers, os regatões entre outras como mostradas nas fotos; A humanidade caminha para um sociedade mais homogenia, a mulher vem ganhando seu espaço na sociedade do homem, começa a ter os mesmos trabalhos, e vida, e o homem entra no espaço feminino, com maior participação em casa, são mais vaidosos, usam cosméticos entre outras coisas.
É isso! Não é a toa que nos denominamos de sexo oposto! Isso até daqui uns anos.



































COMENTARIO SOBRE O VIDEO DA AULA DE 19/08:
Como já tínhamos comentado na aula passada. A moda é arte? Como poderia se tornar uma? Há criticas nesse meio?
O filosofo, Lars Svendsen deu uma palestra em que abria os olhos da sociedade da moda. Ele disse que a moda só poderia ser realmente reconhecida quando deixasse de ser uma commodity: então precisa de crítica para se tornar uma arte séria.
Os próprios críticos de moda não dão suas opiniões negativas devido aos interesses, e suas opiniões são uma jogada de marketing.
A moda como arte não deveria pensar nos clientes, mas sim no próprio manifesto de sua obra, ela passaria a não ser mais capitalista. Sem jogos de compra e venda, seria simplesmente um objeto de admiração.
Ele ressalta várias vezes como é importante a crítica para evolução de um estilista, que só existe evolução com a crítica, e da exemplos do que ela precisaria para se uma teórica de crítica:
Descrição: materiais, cores, como esses aspectos beneficiam ou prejudicam a visualidade da roupa.
Interpretação: como é o movimento, o que ele quis passar com esse “objeto”.
Comparação: com o resto da coleção, houve harmonia? De onde vêm os elementos da roupa?
Contextualização: No contexto geral do que foi apresentada, esta tudo de acordo?
Vou deixar aqui uma frase que ele disse que conclui meu raciocino:
“Num mundo onde não há crítica, o elogio não tem significado!”

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